Ansiedade e sua influência nos estudos

Texto escrito por Juliene Cardoso do Prado¹ e Iracema Cerdán Zavaleta Galves²

Muito se ouve por aí: “Ah estou ansioso (a)…”, mas será que as pessoas sabem realmente o que é a ansiedade?

Ansiedade, segundo dicionário Aurélio online, é conceituada da seguinte forma:

1. Comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não.

2. Sofrimento de quem espera o que é certo vir, impaciência.

Algo que nos aflige já denota que o sentimento “medo” está embutido. A expectativa de que talvez uma coisa aconteça ou não, pode gerar ansiedade.

Alguns acham que é até normal, mas dependendo do grau, não é não. Imagine um estudante sempre ansioso antes das avaliações, muito provavelmente, este fato atrapalhará muito o seu desempenho.

Essa situação torna-se problemática quando um medo não real está presente.

Vale lembrar que muitas pessoas não conseguem se expressar ou mostrar o que realmente sabem devido a crenças equivocadas sobre si mesmas. Um estudante submetido a uma chamada oral, por exemplo, pode embutir em seus pensamentos o receio de uma má experiência, de uma péssima avaliação por parte do professor, ter a ideia de que não é um bom orador ou de que as pessoas estão tirando conclusões equivocadas a seu respeito e tudo isso pode atrapalhar o momento de mostrar aquilo que realmente sabe.

Assim, associa-se ansiedade a algo que o indivíduo não dará conta, onde o seu problema ou a situação em si torna-se muito maior que seus recursos internos para lidar com isso.

Aqui vão algumas dicas para que você consiga controlar seus pensamentos:

Nossos pensamentos são muito rápidos. São sucessões sem fim! E são eles que farão você tomar uma atitude posterior. Antes da ação, propriamente dita, questione-se. Tente identificar o que está por trás da ansiedade. Consequentemente, questione os medos que aparecerem. Tente encontrar a real raiz dos seus pensamentos e medos. E, por fim, elabore um novo modelo de pensamento, os quais sejam otimistas, verdadeiros, pois quando houver uma “recaída” de pensamentos antigos e não reais, você terá meios para substituí-los pelos novos.

O que foi proposto é um processo, porém é algo atingível.

Conte, sempre que achar necessário, com a ajuda de um profissional.

¹ Juliene Cardoso do Prado é psicóloga e orientadora profissional – CRP 06/78107 (Contato: 11 95449-3799)

² Iracema Cerdan Zavaleta Galves é psicóloga, pedagoga e mestre em Psicologia da Educação – CRP 06/80262 (contato: 11 98626-2673)