De origem celta (Europa), sem data conhecida (Idade Média), os contos de fadas – também conhecidos como contos da carochinha -, antigamente, eram histórias para adultos e, pouco a pouco, foram sendo adaptadas para o universo infantil, tornando-se o sucesso que é hoje entre as pessoas de todas as idades.
Ao falar em contos de fadas não podemos deixar de mencionar os irmãos Grimm, Perrault e Andersen, pois foram eles os principais responsáveis pela difusão dessas histórias. Não podemos nos esquecer que, nos primórdios, os contos de fadas eram transmitidos oralmente.
Exemplos de contos de fadas:
- A Bela e a Fera
- Cinderela
- Rapunzel
- Chapeuzinho Vermelho
- Branca de Neve e os Sete Anões
Personagens principais:
- Protagonista (herói): fadas, …
- Antagonista (vilão): gigantes, bruxas, feiticeiros, …
- Mediador mágico
Estrutura:
- Começo
- A tranquilidade reina
- “Era uma vez” (localiza a história fora do tempo e da localização, em um mundo sobrenatural)
- Apresentação de personagens, tempo e espaço
- Apresentação das características marcantes das personagens
- Desenvolvimento
- Conflito gerado pela rivalidade entre o bem e o mal (geralmente é uma complicação na vida das pessoas)
- Solução do conflito com intervenção da magia
- Fim
- “E viveram felizes para sempre” (sempre satisfatório)
Características:
- O título do conto normalmente se remete à personagem principal da história;
- Há um narrador;
- Há castelos e bosques;
- Abordagens de relações: pai, mãe, madrasta, madrinha;
- Problemática existencial: morte, vida, amor, envelhecimento, separação, sexualidade, dilemas edipianos, rivalidades fraternas, etc.;
- Bem versus mal;
- Ser sobrenatural interfere na história de maneira positiva ou negativa;
- Personagem (herói) tenta vencer obstáculos ou provas para alcançar a uma realização pessoal;
- Personagens usam magia e encantamentos.
PARA SABER MAIS:
– BETELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas.
– SCHOEREDER, Gilberto. Fadas, duendes e gnomos: mundo invisível.