Esparta: A Educação do Homem Antigo

Em Esparta, na Grécia Antiga, a sociedade encontrava-se em transição entre a comunidade primitiva e a sociedade da propriedade privada. Havia um Estado e este dava um lote de terra à família, sendo que este era transmitido ao filho mais velho, como herança, ou voltava ao Estado. Entretanto, em troca destas terras, os espartanos prestavam serviços, geralmente como guerreiros.

As virtudes guerreiras eram estimuladas e, dos 7 aos 45 anos, o espartano servia ao exército e, até os 60 ficava à reserva.

As mulheres também faziam parte do exército e estavam no mesmo nível que os homens.

A educação para os nobres era basicamente a militar, eram poucos os que sabiam ler e contar. Já aos demais não era permitido fazer qualquer exercício físico, já que eram maioria e os primeiros tinham medo de rebeldias.

“O espartano nobre não cultivava outro saber que não o das coisas das armas, e não só reservava para si esses conhecimentos, como castigava ferozmente, nas classes oprimidas, todo e qualquer intento de compartilhá-lo ou de apropriar-se dele” (PONCE, 2005: 42).

 

FONTE:

PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. 21 ed., São Paulo: Cortez, 2005, p.39-42.